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31 julho 2011

Uma nova opinião sobre a farmacoterapia do HIV


"A medicação precoce dos portadores de HIV reduz 96% o risco de transmissão do vírus da AIDS". É o que noticia a Revista Veja dessa semana, fazendo referência à pesquisa (HPTN 052) comandada pelo infectologista americano Myron Cohen, da Universidade da Carolina do Norte com os resultados apresentados na 6ª Conferência da Sociedade Internacional de AIDS, realizada em Roma.  O usual (isso é visto na disciplina Farmacologia) é que a farmacoterapia comece a ser considerada quando  pacientes assintomáticos apresentem contagem de células CD4  entre 200 e 350 células/mm. Assintomáticos com CD4 menor que 200 células/mm e sintomáticos inciam tratamento. 
 O que a pesquisa indica é que  iniciar o tratamento mesmo antes do paciente apresentar os sintomas, diminui drasticamente o risco de transmissão do HIV.  Essa corrente é reforçada pelo médico Scott Hammer, no editorial da The New England Journal of Medicine. Segundo o infectologista brasileiro Artur Timerman, outros estudam apontam que se o paciente é tratado quando as taxas de CD4 ainda estão normais, a sua expectativa de vida se iguala a de uma pessoa não infectada pelo HIV.
O estudo HPTN 052 foi realizado com 1763 casais discordantes( apenas um dos parceiros está infectado) entre 26 e 40 anos com duranção de 6 anos. A metade foi tratada precocemente. Do total geral, 28 pessoas transmitiram o HIV para seus parceiros, sendo que apenas 1 pessoa era do grupo tratado precocemente.

Fonte: Revista Veja, citando The New England Journal of Medicine.

03 janeiro 2011

Exame de sangue que detecta e captura células cancerígenas



Um novo teste sanguíneo que encontra e captura células cancerígenas entre bilhões de células sadias pode chegar em breve ao mercado. Cientistas do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, e uma multinacional do ramo da saúde anunciaram nesta segunda-feira (3/01) uma parceria para produzir o exame em larga escala.
Os cientistas imaginam que, inicialmente, o teste facilitará o tratamento de tumores, pois pode ser feito diariamente e é um jeito rápido de descobrir se medicamentos e terapias estão fazendo efeito. “É como uma biópsia líquida”, que evita a retirada dolorosa de tecidos, diz o médico Daniel Haber, chefe do centro de câncer do hospital e um dos inventores do teste.
O exame também poderá, no futuro, ajudar a diagnosticar o câncer antes que ele se espalhe, atuando paralelamente a testes tradicionais, como a mamografia e a colonoscopia.
Hoje, o único exame sanguíneo disponível no mercado para a detecção de tumores apenas conta as células doentes, mas não consegue capturá-las, impedindo que os médicos possam obter mais informações sobre o problema.
O próximo passo na pesquisa será encontrar um plástico barato para produzir os testes, que hoje custam centenas de dólares por unidade. Enquanto isso, o exame será usado experimentalmente em quatro institutos dos EUA.

Fonte:G1( http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/01/novo-exame-consegue-identificar-e-capturar-celulas-cancerigenas.html) adaptado.