21 junho 2011

Secom noticia reunião com o reitor na FCE

UnB Agência
A polêmica sobre o fim do estacionamento privativo dos professores e funcionários dominou as três horas de audiência pública entre a reitoria e os integrantes do campus de Ceilândia. Pouco antes do encontro, os docentes fizeram uma reunião separada onde criticaram severamente a decisão de acabar com o estacionamento.
A medida foi acordada entre a diretora do campus, os alunos e a administração superior da universidade na quarta-feira passada quando 250 alunos ocuparam o Salão de Atos da Reitoria. 
Ao final do protesto, o reitor assinou uma carta se comprometendo com dez pontos, o primeiro deles, o de entregar o primeiro prédio até o começo do segundo semestre.
“Esse é o ponto fundamental. O estacionamento é algo menor, limitado às condições provisórios das atuais instalações. Acho que vocês não podem perder o foco”, disse o reitor ao ser questionado por uma professora que reclamava do fim do estacionamento e da transformação da área num espaço de convivência. “Entre as coisas e as pessoas, acho mais acertada a opção pelas pessoas”, emendou o reitor.
Gostaria de saber se essa carta dos estudantes e assinada pelo senhor é legítma”, questionou a professora Kelb Bousquet. “A carta não foi discutida com os professores”(grifo meu), reclamou. "A legitimidade está posta porque o núcleo das questões é administrativa, e foi acordada com a presença da diretora do campus e do reitor", respondeu José Geraldo. "É também uma questão de valores, da prevalência da convivência sobre a comodidade, das pessoas em relação aos veículos (grifo meu). Na UnB inteira não existe o conceito de estacionamento privativo".
A questão virou ponto de conflito entre professores, servidores e estudantes. A aluna Jéssica Rosa leu uma declaração postada na internet por um servidor que usava palavras chulas para descrever as intenções dos alunos em criar um centro de convivência. Na semana passada, o vice-diretor da faculdade, Araken Rodrigues, foi ofendido quando pediu silêncio a alguns alunos que conversavam no local. "Esse não é o momento de conflitos, mas de unir a comunidade em torno de um objetivo comum", disse a decana de Graduação, Márcia Abrahão. O estudante Johaben Leite pediu desculpas em nome dos estudantes pelo destarto sofrido pelo vice-diretor. Já a professora Margô Karnikowski fez o mesmo em relação às declarações do funcionário.
PRÒXIMO PASSO - O reitor convocou uma nova conversa com alunos da UnB Ceilândia para a próxima semana, assim que a Novacap divulgar que ação será tomada. "Aí teremos reais condições de saber o que faremos a seguir, inclusive em relação ao GDF", afirmou José Geraldo. "A decisão de renovar ou não o contrato só pode ser tomada pelo secretário de Obras do DF", afirmou a decana de Ensino de Graduação, Márcia Abrahão. "Só se pode decidir sobre um contrato emergencial após o encerramento do contrato atual”.
A Novacap enviou uma carta ao reitor em que se compromete a entregar o primeiro prédio do novo campus antes do próximo semestre letivo. “Quanto à possibilidade de contrato emergencial, esclarecemos que o GDF está analisando o contrato em vigor para tomar medidas legais cabíveis a fim de não prejudicar a entrega, a qualidade e os custos da obra”, diz o documento, assinado pela diretora de edificações da Novacap, Maruska Holanda.
Outro ponto tratado foi o do transporte entre o campus provisório e a nova sede. O prefeito dos campi, Paulo César Marques, esclareceu que o translado será feito por meio de uma empresa terceirizada, uma vez que não há veículos da UnB disponíveis. Ele pediu à direção da UnB Ceilândia que elabore uma programação de horários para o transporte.
Alguns pontos:
1 - Professora Kelb, com todo o respeito, o estacionamento privativo já seria uma regalia dentro de uma Universidade que não lhe reserva esse direito. Ainda mais num momento como esse, onde nos falta espaço para tudo. Sua condição de professora não lhe outorga vaga privativa.
2 - Prefiro achar que o Rafael foi infeliz em suas declarações no Facebook.
3 - Está na hora de muitos alunos se comportarem tal qual sua condição de universitários. É inadmissível que  qualquer professor  seja desrespeitado ao pedir silêncio. Já vi a professora Diana pedindo silêncio para um mesmo grupo 3 vezes e os caras-de pau continuarem insistindo com a algazarra. 

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